terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Luana
Luana lavava louça quando a bolsa estourou. Fechou a torneira e ali permaneceu serena olhando o horizonte. A poça no meio das pernas foi crescendo e ela finalmente moveu-se. Parecia alheia à algazarra que vinha da sala.
Estirou-se na cama, abraçou a barriga e ficou olhando o quadro pendurado na parede em frente, um recorte de revista com a foto de uma janela, de onde se divisava uma bucólica paisagem marítima. O azul do céu acentuava o ambiente de tranqüilidade. Luana apertou mais fortemente a barriga e seu rosto se contorceu. As dores das contrações reavivaram outras dores.
Estirou-se na cama, abraçou a barriga e ficou olhando o quadro pendurado na parede em frente, um recorte de revista com a foto de uma janela, de onde se divisava uma bucólica paisagem marítima. O azul do céu acentuava o ambiente de tranqüilidade. Luana apertou mais fortemente a barriga e seu rosto se contorceu. As dores das contrações reavivaram outras dores.
Marcadores:
Afetos,
affections,
brutalidade,
desafetos,
disaffections,
estupro,
Favela,
Febem,
felicidade,
igreja,
morte,
ódio,
tristeza,
vida,
violência doméstica
Assinar:
Postagens (Atom)